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Fuja das armadilhas sociais e financeiras que levam ao endividamento

Quando o endividamento da população chega a ponto de unir governo e setor privado em busca de saídas, como tem ocorrido, cria-se um consenso em torno da ideia de que os brasileiros não sabem lidar com as próprias finanças e controlar suas dívidas.

Nesse contexto, todas as dívidas passam a ser vistas como nefastas, mesmo quando usadas para a compra de bens duráveis, viagens de negócios, despesas com saúde, entre outros motivos. O problema é quando as contas saem do controle, seja por falta de planejamento, seja por imprevistos ou mesmo por influência de amigos.

Você conhece o conceito de que o homem é um ser social, cercado de conhecidos em todos os aspectos de seu dia a dia? Pois é: nesse contexto, amigos podem ter um importante impacto na sua saúde financeira. Eles podem te ajudar a adotar bons hábitos econômicos, compartilhar dicas valiosas e mesmo apoiar seus objetivos financeiros. Confira a seguir como os amigos podem influenciar positivamente suas finanças.

Bons hábitos financeiros: Observar amigos experientes pode incentivar melhores práticas financeiras. Os bons hábitos deles, como poupar e seguir um orçamento, podem orientar você a melhorar seu próprio comportamento no campo financeiro.

Estratégias de investimento: Amigos costumam compartilhar dicas e estratégias de investimento bem-sucedidas. Esses conselhos podem dar a você a confiança necessária para fazer boas escolhas de investimento com base nos sucessos deles.

Educação financeira: Amigos podem te ajudar na educação financeira e no compartilhamento de conhecimento. Ao discutir livros e artigos e participar de workshops juntos, vocês podem aprender mais sobre as melhores formas de administrar o dinheiro.

Incentivo e apoio: Uma rede de amigos que o apoiam pode ser valiosa para alcançar marcos financeiros. O incentivo deles e o compartilhamento dos seus sucessos, como quitar dívidas ou juntar dinheiro, podem tornar sua própria jornada financeira mais gratificante.

A contrapartida das influências negativas

No entanto, assim como podem ajudar, amigos podem levar você a maus hábitos financeiros e decisões equivocadas. Reconhecer essas influências negativas é fundamental para proteger seu bem-estar financeiro. Veja na sequência como a influência de amigos pode afetar negativamente sua gestão financeira.

Pressão para gastar: Às vezes os amigos podem incentivar um padrão de vida inflado. Se eles gostam de passeios caros e itens de luxo, você pode se sentir pressionado a adotar o mesmo padrão, incluindo gastos excessivos e um estilo de vida acima de seus recursos financeiros.

Comportamentos arriscados: Amigos que se envolvem em investimentos de alto risco podem induzir você a assumir riscos semelhantes, o que pode comprometer sua segurança financeira.

Acúmulo de dívidas: Despesas compartilhadas e atividades sociais com amigos podem contribuir para o acúmulo de dívidas. Jantares caros, viagens para participar de eventos podem aumentar rapidamente seu passivo.

Gastos emocionais: Reuniões sociais e influência de colegas podem levar a compras impulsivas. Amigos podem incentivá-lo a gastar impulsivamente durante passeios ou comemorações.

Ciladas financeiras

Tão perigosas como as armadilhas sociais para o seu sucesso na vida econômica podem ser as armadilhas financeiras, como emprestar o nome para compras a prestações, apostar em títulos de capitalização, exceder o limite do cheque especial.

Na sequência, saiba como fugir delas.

Emprestar o nome – Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, mostra que 27% dos consumidores já fizeram compras com cartão de crédito, empréstimo, crediário ou financiamento usando o nome de outra pessoa. Pode não parecer muito, mas trata-se de uma armadilha financeira que pode resultar na negativação do nome de quem empresta.

Para ajudar algum familiar ou amigo, mais vale mais emprestar o valor que a pessoa precisa do que emprestar seu nome. Dessa forma, o risco é apenas de não ter a quantia devolvida, mas você se assegura de que sua imagem continuará intacta nos cadastros financeiros.

Título de capitalização – Eles são vendidos pelos bancos como investimento, mas podem ser armadilhas financeiras. Em sua maioria, esses títulos apresentam rendimento muito abaixo da inflação e só serão vantajosos se você for sorteado.

Funciona assim: todo mês você paga uma quantia pré-determinada e, caso seja sorteado, ganha um prêmio em dinheiro. Uma parcela do que você paga vai para a reserva que o banco constitui para pagar os prêmios. Por conta disso, caso retire o seu dinheiro antes do período de carência, você deixa de participar dos sorteios e perde uma parte do que investiu.

Rotativo do cartão de crédito – O cartão de crédito é uma opção para parcelar compras e reunir todas as despesas num único dia de pagamento. Mas, dadas as altas taxas de juros, deixar de pagar a fatura inteira no fim do mês pode desequilibrar suas finanças.

Cheque especial – Com seus juros altos, o cheque especial só deve ser usado em casos emergenciais, jamais como uma renda extra. O uso frequente desse recurso leva a um ciclo vicioso, já que ele costuma ser visto pelo correntista como uma extensão da renda.

Pirâmide financeira – É um modelo de negócio proibido, no qual o rendimento depende do permanente recrutamento de novos adeptos, modelo que em algum momento se esgota, deixando adeptos no prejuízo.

Seguro “obrigatório” em um financiamento ou empréstimo – Alguns bancos tentam embutir um seguro – dizendo ser obrigatório – quando você contrata um financiamento ou toma um empréstimo. Nesse caso, a obrigatoriedade configura uma venda casada, que é uma armadilha financeira.

Ofertas com taxa de juros zero. Sabe quando você vai fazer uma compra e a loja oferece parcelar sem juros? O que acontece é que, quando anuncia um parcelamento sem juros, o estabelecimento já incluiu os juros no valor total.

Dicas para escapar das armadilhas

As ciladas estão aí, mas você não precisa cair nelas. Aqui vão quatro estratégias pra blindar suas finanças e recuperar o controle:

1. Compre com consciência, não por impulso
Antes de abrir a carteira (ou clicar em “comprar”), faça a pergunta mágica: “Eu realmente preciso disso ou é só vontade momentânea?”
A famosa regra dos 30 dias vale ouro: pensou em algo não essencial? Espere um mês. Se ainda fizer sentido, compre com planejamento. Dados do SPC Brasil mostram que 55% das compras impulsivas teriam sido evitadas com essa simples pausa.
Desative notificações de apps de lojas e silencie os anúncios do seu feed — menos estímulo, mais foco.

2. Mapeie seus gastos
Saber para onde seu dinheiro vai é o primeiro passo para cuidar dele. Use apps como Mobills ou Guiabolso para rastrear cada real.

Dados do Banco Central revelaram que um brasileiro médio gasta cerca de R$ 500 por mês com pequenos compromissos. Que tal fazer uma limpa nos gastos fixos, parcelas e assinaturas? Cancele tudo o que não usa — aquele streaming que você nunca mais acessou, por exemplo — e direcione esse valor para sua reserva de emergência.

– Resista à pressão social
As redes sociais dizem que você é o que você posta. Mas e se o segredo do sucesso for um orçamento equilibrado? Uma pesquisa da Ipsos (2023) mostrou que 70% dos brasileiros se sentem mais felizes com experiências (um jantar com amigos, um curso) do que com a compra de bens. Troque a ideia do celular novo por momentos que valem a pena. E siga perfis de educação financeira que te inspirem a poupar, não a gastar.

– Negocie suas dívidas
Está endividado? Não empurre com a barriga. Plataformas como a da Crediativos podem ajudar a renegociar suas dívidas com descontos de até 99% e parcelamentos que cabem no seu orçamento.

A Crediativos trabalha com uma plataforma de negociação 100% online, na qual é possível fazer um levantamento de todas as suas dívidas simplesmente digitando o seu CPF. A plataforma da Crediativos conta com sistemas de última geração e vem se aprimorando a cada dia para oferecer ferramentas assertivas e seguras para que você negocie sem medo, com a garantia de total sigilo sobre dados pessoais compartilhados.

Para negociar diretamente com a Crediativos, basta acessar a plataforma, digitar o seu CPF e conferir quais dívidas estão disponíveis para negociação. Em seguida, avalie as opções de acordo, as possibilidades de descontos, abatimentos e parcelamentos oferecidos.

– Crie uma reserva de emergência

Tão importante quanto negociar as suas dívidas é se organizar e se planejar. Uma das principais causas de endividamento é a falta de dinheiro para cobrir emergências. Uma reserva financeira funciona como uma rede de segurança, protegendo você de imprevistos, como despesas médicas, consertos urgentes ou perda de renda. Quando esses imprevistos acontecem, quem não tem uma reserva acaba recorrendo ao crédito, o que pode gerar juros altos e mais dívidas.

Se você ainda não fez uma reserva de emergência, comece o quanto antes! O ideal é contar com uma reserva que cubra de três a seis meses de despesas fixas. Ter esse fundo disponível pode evitar que você precise recorrer a empréstimos ou crédito rotativo. Ou seja, você passa a contar com um escudo contra surpresas desagradáveis que podem te levar a novos ciclos de endividamento.

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Queria ter meu nome limpo novamente, e através da proposta de acordo oferecida pela Crediativos, consegui pagar meu débito e recuperar meu poder de compra. – Valiram J. Guimarães

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