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Fuja dos golpes da Black Friday 2025: como aproveitar descontos reais sem cair em fraudes

A Black Friday, que acontece na última semana de novembro, é um dos momentos mais esperados do ano para quem busca descontos e ofertas imperdíveis.

Milhões de consumidores se preparam para aproveitar os preços baixos dessa época, comparando promoções, criando listas de desejos e até madrugando nas lojas. Mas é sempre bom lembrar que… nem tudo que reluz é desconto.

Nos últimos anos, a tradicional promoção tem sido alvo de fraudes cada vez mais sofisticadas, a ponto de muita gente começar a chamá-la de Black Fraude.

De preços inflados pouco antes do evento a ofertas que simplesmente não existem, os golpes estão mais criativos e perigosos do que nunca. Por isso, se informar e adotar estratégias de compra inteligentes não é apenas recomendável. É essencial.

Se você quer aproveitar os descontos da Black Friday sem ser vítima de golpes, confira neste artigo algumas dicas da Crediativos para identificar promoções reais, proteger seu bolso e fazer compras com segurança.

O que é black fraude e por que é chamada assim?

A Black Friday se consolidou como uma das datas mais esperadas do ano. Mas, com o tempo, junto dos grandes descontos, veio também uma onda de desconfiança. Foi assim que surgiu o termo black fraude — uma resposta direta aos abusos e golpes que passaram a marcar o período.

O nome não é exagero. Muita gente já se frustrou ao descobrir que aquela promoção “imperdível” escondia um preço inflado dias antes do evento. Esse tipo de prática é tão comum que virou meme: “Black fraude — tudo pela metade do dobro”. A sensação é de estar sendo enganado enquanto se acredita estar fazendo um bom negócio.

Se antes o risco era pagar mais caro achando que estava economizando, hoje o cenário é mais grave. Os golpes evoluíram e se tornaram mais sofisticados e perigosos.

  • Celulares – ticket médio de R$ 2.788;
  • Acessórios eletrônicos – R$ 2.295;
  • Eletrodomésticos – R$ 2.701;
  • Itens de informática – R$ 2.658.

Ou seja, os alvos preferidos são exatamente aqueles que você talvez esteja planejando comprar nesta Black Friday — como um novo smartphone, uma smart TV ou aquela geladeira dos sonhos.


A boa notícia é que dá, sim, para aproveitar a data sem cair em ciladas. Mas, para isso, é preciso entender como os golpes funcionam e se antecipar.

Golpes da Black Friday que mais acontecem (e como se proteger)

Quando o assunto é black fraude, os criminosos não economizam na criatividade. Eles sabem que, na Black Friday, muita gente compra por impulso e, em meio à pressa, acaba não conferindo todos os detalhes de uma oferta. É justamente nessa brecha que os golpes acontecem.

Os ataques se repetem ano após ano, mas sempre com novas variações. Saiba quais são os mais comuns — e como se proteger em cada situação.

1.Sites falsos muito parecidos com os originais

Um dos golpes mais sofisticados da Black Friday envolve a criação de sites falsos que imitam grandes varejistas. Eles são desenvolvidos para confundir, com o mesmo visual, cores e até logotipos das marcas originais.


A diferença está em detalhes sutis, quase imperceptíveis, no endereço eletrônico. Um “i” maiúsculo pode ser trocado por um “l” minúsculo, ou um domínio legítimo “.com.br” pode virar “.shop” ou “.top”.

Um levantamento da Branddi identificou que, às vésperas da Black Friday de 2024, mais de mil sites fraudulentos estavam ativos no Brasil — a maioria se passando por lojas conhecidas.


O problema se agrava porque muitos desses sites conseguem espaço em links patrocinados e anúncios em redes sociais, ampliando a sensação de legitimidade.

E o golpe não para na imitação: muitos desses sites falsos oferecem grandes descontos em produtos de alto valor justamente para atrair vítimas em busca de uma “oportunidade única”.


Certo de que está em um site verdadeiro, o consumidor fornece seus dados pessoais, cadastra o cartão de crédito e só percebe o erro quando o prejuízo já foi consumado.

Confira dicas para se proteger de sites falsos: 

  • Digite o endereço da loja manualmente: não confie em links recebidos por mensagens ou redes sociais;
  • Verifique a URL: certifique-se de que o endereço contém “HTTPS” e que o cadeado de segurança aparece na barra do navegador;
  • Use ferramentas de verificação: plataformas como Whois e SiteConfiável, que ajudam a confirmar a legitimidade de sites;
  • Confirme o CNPJ: toda loja online legítima deve informar o CNPJ no rodapé. Copie e pesquise no site da Receita Federal para confirmar se a empresa realmente existe;
  • Teste o atendimento: antes de comprar, tente usar os canais de contato oferecidos pelo site. Golpistas raramente têm atendimento funcional;
  • Atenção a preços fora da curva: se o desconto parecer bom demais para ser verdade, esse pode ser justamente o alerta de que não é.

2.Ofertas e descontos falsos

Se existe um golpe que praticamente virou “marca registrada” da Black Friday é a prática conhecida como “tudo pela metade do dobro”. Nesse caso, algumas lojas aumentam o preço de um produto dias antes do evento e depois anunciam um “super desconto” que, na prática, nada mais é do que o valor original disfarçado de promoção.

Pesquisas mostram que 64% dos consumidores acreditam que a Black Friday está repleta de ofertas enganosas — e com razão. Muitos já passaram pela frustração de comprar um produto “com 50% de desconto” e, pouco depois, descobrir que o preço era o mesmo de semanas anteriores.

O problema é que, para quem está no clima da data, a pressa em aproveitar uma oferta pode falar mais alto do que a cautela. Veja como evitar as ofertas falsas:

  • Monitore os preços com antecedência: use comparadores como Zoom e Buscapé para acompanhar a variação dos valores ao longo dos meses e identificar se o desconto é verdadeiro.
  • Ative alertas de preço: muitos aplicativos permitem configurar notificações quando um produto atinge determinado valor. Assim, você tem um histórico confiável em mãos.
  • Analise a média de mercado: se um item está custando muito abaixo do preço praticado por várias lojas, desconfie. Descontos fora da realidade são sinal de golpe.
  • Pesquise a reputação do lojista: confira avaliações de outros compradores em sites como o Reclame Aqui, fóruns e grupos de consumidores. Promoções reais dificilmente estão vinculadas a lojas desconhecidas e mal avaliadas.
  • Fuja da pressão do relógio: cronômetros e alertas de “últimas unidades” são recursos de marketing criados para induzir decisões impulsivas. Antes de clicar em “comprar agora”, tire um minuto para comparar preços e checar a reputação da loja. Ofertas legítimas resistem a qualquer pausa para análise.

3.Phishing e links de fraude

O phishing é um dos golpes que mais crescem a cada ano. Ele acontece quando você recebe uma mensagem com um link aparentemente inofensivo, mas criado para roubar seus dados — geralmente por e-mail, SMS, WhatsApp ou redes sociais.

Essas mensagens prometem descontos exclusivos, brindes ou alertas falsos de segurança, tudo para despertar sua curiosidade e levá-lo a clicar.


Segundo o Panorama de Ameaças Cibernéticas 2025, da Kaspersky, só no Brasil foram bloqueados 553 milhões de ataques de phishing em 12 meses — uma média de 1,5 milhão por dia.

Com o uso de inteligência artificial, os criminosos estão criando mensagens cada vez mais sofisticadas e convincentes, sem os erros de português que antes denunciavam as fraudes.

O grande perigo do phishing é que um único clique pode ser suficiente para expor dados bancários, senhas e até permitir a instalação de malwares no seu dispositivo.

Por isso, é essencial adotar alguns cuidados simples para se proteger de links fraudulentos:

Passe o mouse sobre o link antes de clicar: em computadores, isso exibe o endereço completo no canto da tela. Se o destino for diferente do prometido, não acesse.


Evite clicar diretamente em links recebidos por mensagem: mesmo que pareçam vir de uma empresa confiável, prefira digitar o endereço oficial no navegador.


Verifique o remetente com atenção: instituições legítimas usam domínios corporativos, nunca e-mails genéricos como “@gmail.com” ou “@hotmail.com”.

Ative filtros de spam mais avançados: eles ajudam a bloquear mensagens fraudulentas antes mesmo de chegarem à sua caixa de entrada.

Use autenticação em dois fatores: esse recurso adiciona uma camada extra de segurança caso suas senhas sejam expostas.

Mantenha um antivírus atualizado: ele pode detectar e impedir o acesso a links maliciosos automaticamente.

4.Pix e boletos falsos: atenção redobrada na Black Friday

A praticidade do Pix e dos boletos digitais transformou a forma como compramos online — mas também abriu caminho para golpes cada vez mais sofisticados.

Durante a Black Friday, essas fraudes se multiplicam: criminosos inserem chaves Pix falsas, QR Codes adulterados e boletos clonados para desviar pagamentos.

O golpe costuma seguir um roteiro simples: você encontra uma oferta imperdível, faz o pedido e recebe os dados de pagamento. Tudo parece legítimo, mas o dinheiro vai direto para a conta de um fraudador.

No Pix, a chave pode estar registrada em nome de pessoa física ou em um CNPJ aparentemente válido, mas sem relação com a loja real;
Nos boletos, os golpistas alteram a linha digitável, mantendo o mesmo visual do documento original — o que torna o erro difícil de perceber.

Segundo pesquisa Datafolha realizada em 2025, cerca de 24 milhões de brasileiros já foram vítimas de fraudes envolvendo Pix ou boletos, com prejuízo total estimado em R$ 29 bilhões. O valor médio perdido por pessoa chega a R$ 1.198, superando até crimes como furto de celular.

Para não cair nessas armadilhas, siga alguns cuidados essenciais:


Confira os dados do destinatário antes de pagar: no Pix, verifique se o nome e o CNPJ/CPF exibidos correspondem à loja. Nos boletos, observe a razão social e os primeiros dígitos da linha digitável;


Use apenas canais oficiais: gere o boleto ou QR Code diretamente no site ou aplicativo da loja, nunca por links recebidos em mensagens;


Cheque o emissor no site da Febraban: os três primeiros números da linha digitável identificam o banco emissor. Se o número não corresponder ao logo no boleto, é fraude;


Desconfie de pressa no pagamento: mensagens que pedem urgência são um sinal de alerta;


Prefira cartões virtuais para compras de maior valor: em caso de fraude, o estorno é mais simples e seguro do que com Pix ou boleto.

Como recorrer: saiba o que fazer se cair em uma fraude na Black Friday

Mesmo com todos os cuidados, é possível ser vítima de um golpe — e, nesse caso, conhecer seus direitos faz toda a diferença.

Durante o período da Black Friday, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) disponibiliza em seu site orientações sobre como reconhecer fraudes, os principais cuidados antes da compra e quais medidas tomar se você for prejudicado.

Se você identificar que caiu em uma fraude:


Registre uma denúncia no site do Procon da sua cidade ou no portal da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon);


Faça um boletim de ocorrência — ele ajuda nas investigações e pode ser exigido pelo banco ou pela loja para iniciar o processo de reembolso;


Reúna comprovantes e comunicações (prints, e-mails, comprovantes de pagamento) para facilitar a resolução do caso.

Lembre-se: agir rápido e documentar tudo aumenta suas chances de recuperar o valor perdido e evita que outros consumidores sejam enganados.

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