Quem nunca se viu questionando uma compra que acabou de fazer e se perguntando: “Será que eu precisava mesmo disso?” Ou: “Será que não dava para encontrar um preço melhor?”
Quando isso acontece com você é porque provavelmente fez uma compra movida por impulso. Isto é, para compensar uma ansiedade momentânea ou seduzido pela suposta oportunidade de um “bom preço” ou condições facilitadas de pagamento, sem levar em conta a situação da sua conta no banco e do seu cartão de crédito.
Este hábito pode ocorrer em qualquer época do ano, mas é especialmente comum em datas festivas como Natal e Ano Novo, ou estimulado por promoções do comércio como a Black Friday, na segunda quinzena de novembro.
A internet contribuiu para estimular esse tipo de comportamento. Sua popularização mudou o modo como as pessoas consomem produtos e serviços, facilitando compras rápidas com apenas alguns cliques no celular ou no computador, sem sequer precisar sair de casa.
Hoje, segundo pesquisas de serviços especializados, cerca de 40% dos brasileiros trocaram as lojas físicas pelas compras online, o que favorece decisões impulsivas, especialmente quando o marketing é agressivo e o crédito, facilitado.
Se você sente que esse hábito tem afetado seu orçamento, confira as orientações da Crediativos para evitar compras impulsivas e manter o controle dos seus gastos.

O que são compras por impulso?
As compras por impulso acontecem quando adquirimos produtos sem necessidade real, motivados por desejos momentâneos ou influências externas, como sentimentos, ambientes e situações passageiras, ou até pelo simples fato de “parecer uma boa oportunidade”.
Elas costumam surgir de forma espontânea, sem planejamento, e muitas vezes são justificadas por frases como: “Ah, estava na promoção”, “Eu mereço um mimo hoje” ou “Vai que acaba?”.
O principal problema é que essas decisões podem ter consequências financeiras negativas, prejudicando o controle do orçamento pessoal.
Na prática, esse comportamento é mais comum do que parece, e muitas vezes o adotamos sem perceber.
Quem nunca comprou uma roupa que só usou uma vez porque “estava barata”? Ou aquele utensílio de cozinha que parecia indispensável, mas acabou empoeirado no armário?
As compras online também entram nessa conta: basta um e-mail com o título “oferta por tempo limitado” ou uma notificação do tipo “últimas unidades disponíveis” para ativar o gatilho da pressa e fazer você clicar em “comprar agora” — mesmo sem estar realmente precisando daquele produto.
Outro exemplo clássico é o das promoções “leve 3, pague 2”: quase sempre, não precisamos de três unidades, mas somos convencidos de estar economizando, quando na verdade só estamos gastando mais do que o planejado.
Essas decisões impulsivas podem parecer bobas, mas, quando somadas, têm um impacto significativo no orçamento.
Compras desnecessárias: o perigo da tentação online
Se você já se pegou adicionando produtos ao carrinho durante uma madrugada de insônia ou clicando em um anúncio porque “parecia uma boa oferta”, saiba que não está sozinho. Esse tipo de comportamento é um dos maiores impulsionadores das compras por impulso.
Ofertas-relâmpago, pop-ups com contagens regressivas e notificações de “últimas unidades” são gatilhos psicológicos criados para despertar a sensação de urgência.
O consumidor sente que, se não comprar naquele instante, vai “perder uma oportunidade única”. E quando percebe já está com o limite do cartão comprometido — muitas vezes com itens de que nem precisava.
Quem nunca entrou em um site só pra “dar uma olhadinha” no preço de um tênis e, minutos depois, se viu sendo perseguido por anúncios daquele mesmo modelo em todas as redes sociais?
O algoritmo sabe exatamente como despertar nosso desejo: mostra o desconto relâmpago, o frete grátis, o parcelamento em 10 vezes sem juros… e pronto: a tentação fala mais alto.
Se você cede na primeira oferta que encontra na internet ou se deixa levar pela influência alheia, corre o risco de comprar e só depois avaliar que aquela compra não era tão necessária. Esse tipo de compra por impulso pode gerar um descontrole real no seu orçamento.
Por isso, ao navegar por lojas virtuais, mantenha a razão acima da emoção. Anote o nome do produto, feche a aba e espere 24 horas. Se, no dia seguinte, ele ainda parecer necessário e couber no seu orçamento, aí sim vale a pena considerar a compra.
Dar presentes a si próprio como recompensa
Outra armadilha comum das compras por impulso é tornar essa prática uma forma de se confortar quando as coisas não estão dando certo. Ou seja, todo o processo de pesquisar por algo que você gostaria de ter serve como um mecanismo para acabar com o estresse, a ansiedade, o mau humor, a angústia.
O problema é que o prazer da compra é passageiro, dura minutos ou poucas horas, enquanto o impacto financeiro pode se arrastar por meses. Aquela bolsa dos sonhos, o celular de última geração ou o look novo que você comprou só pra “melhorar o humor” se transformam em mais um peso na fatura do cartão, que só aumenta mês a mês.
O risco dos golpes na Internet
Além do risco de gastar além da conta, as compras por impulso também aumentam as chances de cair em golpes online. Criminosos se aproveitam da pressa e da empolgação dos consumidores para aplicar fraudes — especialmente em períodos de promoções, como a Black Friday e o Natal.
Por isso, antes de concluir qualquer compra, verifique se o site é confiável.
Algumas dicas básicas de segurança:
- Certifique-se de que o endereço do site começa com “https://”;
- Confira se há CNPJ, endereço e telefone da loja;
- Desconfie de preços muito abaixo da média;
- Evite clicar em links de promoções enviados por e-mail ou WhatsApp;
- Mantenha atualizado o antivírus do seu computador ou celular.
Esses cuidados simples podem evitar prejuízos e dores de cabeça.
Como a internet facilita as compras por impulso?
A internet se tornou facilitadora das compras por impulso por uma série de fatores — desde problemas enfrentados pelos clientes em lojas físicas até diferenciais do serviço virtual.
Por isso, convém você avaliar detalhadamente quais são esses fatores para ficar atento à forma como a internet influencia as compras por impulso. Por exemplo:
– Comprar de qualquer lugar e em qualquer horário
– Não pegar filas
– Preços mais em conta
– Acesso às avaliações do produto por outros compradores
Por mais que esses fatores possam ser mesmo vantajosos em comparação com as lojas físicas, não chegam a justificar compras desnecessárias feitas ao sabor de estímulos artificiais facilmente identificáveis em uma avaliação cuidadosa.
Como se proteger das compras por impulso na Black Friday
Durante a Black Friday, o que pesa mesmo é a tentação de “aproveitar o desconto antes que acabe”. O problema é que muitas ofertas não são tão vantajosas quanto parecem — e, em alguns casos, os preços são aumentados antes da data para dar a falsa impressão de desconto.
Para evitar compras por impulso na Black Friday, siga estas orientações:
- Pesquise com antecedência o preço do produto em diferentes lojas e acompanhe a variação ao longo do mês;
- Defina um limite de gastos e compre apenas o que estava no seu planejamento;
- Evite cadastrar o cartão de crédito em sites desconhecidos;
- Faça uma lista de prioridades e siga-a à risca;
- Espere 24 horas antes de concluir a compra — esse tempo ajuda a avaliar se a compra é realmente necessária.
Lembre-se: o verdadeiro desconto é aquele que não compromete seu orçamento nem aumenta suas dívidas.
Atitudes simples para evitar as compras por impulso no dia a dia
O primeiro passo é saber identificar as compras por impulso, ou seja, aquelas feitas sem necessidade, motivadas por desejos momentâneos, estimuladas por sentimentos, ambientes e situações passageiras que influenciam essa decisão.
Esse tipo de compra pode ter diferentes causas. E seu maior problema são as consequências e impactos sobre o controle financeiro de quem adota essa prática.
Reconhecer os gatilhos que nos levam a compras impulsivas é o melhor jeito de evitá-las. Confira a seguir algumas estratégias que podem ser úteis para lidar com eles:
Vigie seus hábitos
Um bom controle financeiro não se resume a montar um orçamento e segui-lo cegamente. É essencial acompanhar seus gastos, comparar com o planejado e ajustar sempre que necessário. Uma dica prática é anotar tudo o que gasta e definir metas diárias de economia.
Questione-se antes de comprar
Antes de finalizar qualquer compra, pergunte-se: Quero? Mereço? Preciso? Posso? Devo? Se a resposta não for “sim” para todas, é melhor esperar. Essa reflexão ajuda a conter o impulso e evita arrependimentos.
Confira suas motivações
Antes de tomar uma decisão de compra, certifique-se de que ela não esteja sendo somente um refúgio em um momento de instabilidade emocional. “Trabalhei demais”, “Estou de TPM”, “É sábado, hoje pode, vai…”. Cuidado com esses argumentos: nessas horas, tudo pode ser desculpa para nos convencer de que merecemos um “pequeno mimo”, que no dia seguinte pode se transformar em um grande remorso.
Compartilhe com alguém
Falar sobre suas dificuldades de consumo com alguém de confiança ajuda a lidar melhor com os impulsos. Ter apoio emocional pode ser uma poderosa ferramenta de autocontrole.
Prepare-se antes de ir às compras
Outro hábito importante para você incorporar no seu dia a dia e que vai te ajudar muito a controlar as contas: organize-se antes de ir às compras. Além de pesquisar preços, modelos e opções daquilo que você quer comprar, é importante olhar para o que você já tem.
Se for ao supermercado, por exemplo, confira tudo o que está faltando, está próximo do vencimento ou já está no fim, e então faça uma lista do que realmente é necessário.
Se está precisando comprar um presente, não deixe de fazer uma busca virtual antes de ir a uma loja física. Assim você já sai de casa tendo uma ideia de quanto gastar e se protege dos preços abusivos.
Em geral, nós já temos alguma ideia de quais são os gatilhos que nos levam a compras desnecessárias. O que precisamos fazer é treinar esses questionamentos, para que fique cada vez mais fácil reconhecer se de fato precisamos de algo e ou se estamos nos enganando para satisfazer um impulso momentâneo.
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