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Vício é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem. Consumismo é a compra ou acumulação de bens não essenciais. O consumismo em grande escala compromete os recursos naturais e a economia sustentável.

Se, por uma momentânea sensação de culpa, você for ao dicionário, vai encontrar essas definições para uma situação que começou a pesar em sua consciência – e também no seu bolso e na sua conta bancária. Sim, estamos falando de consumismo, um comportamento que toma conta de muita gente que não resiste ao impulso de fazer compras como forma de satisfazer suas ansiedades e frustrações.

Em casos mais severos, esse comportamento é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença que atinge 8% da população do planeta, afetada por sintomas como pensar em compras o tempo todo, gastar mais do que ganham, muitas vezes em itens desnecessários, esconder o vício das pessoas próximas e sujeitas ao ciclo “gatilho, descontrole, ressaca, recaída”.

Para essas pessoas, comprar vem de um impulso irrefreável, em busca de uma satisfação momentânea, mas que, como todo vício, cada vez exige mais, seja na frequência, seja na quantidade.

OK, esse pode não ser o seu caso, tudo bem. Mas se, de alguma maneira, você identifica uma tendência a cair no consumismo, é bom acompanhar as dicas a seguir.

consumismo

Controle sua ansiedade

“Não me contive. Estava tão atraente na vitrine que entrei e comprei.

Quem não faz isso na vida? Todos fazem…”  Muitos fazem, mas podem se arrepender – e muito – se não estiverem com os cartões dentro dos limites e a conta bancária no azul. É preciso aprender a controlar a ansiedade e as compras por impulso, pois todo vício sempre costuma exigir mais, seguindo o ciclo “gatilho, descontrole, ressaca, recaída”.

Pense no seu orçamento

Uma forma de evitar compras por ansiedade é procurar identificar a motivação por trás da decisão, pensar no controle do orçamento, focar nas metas financeiras que podem ficar comprometidas pelo desembolso, adiar para uma ocasião oportuna. Quando estiver quase comprando algo, pense se você vai mesmo usar aquele produto ou se está apenas tentando aliviar alguma frustração.

Dê valor ao dinheiro vivo

Quando sair, experimente deixar seus cartões em casa, levando apenas dinheiro. Pagar com dinheiro vivo passa com mais clareza a percepção de que você está gastando muito, algo que o uso do cartão ajuda a disfarçar.

Inicie um hobby

Um estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) estima que fazer compras é a atividade de lazer favorita de três em cada dez brasileiros. De acordo com a pesquisa do SPC, 42% das pessoas de classe A e B consideram as compras uma forma de aliviar o stress. Então, em vez de sair para comprar, procure alguma atividade em casa, na academia ou mesmo uma caminhada – de preferência em ruas com poucas lojas.

Se o seu problema se tratar de algo mais sério, não hesite em procurar um profissional de saúde mental para conversar sobre o assunto. Lembre-se: a saúde financeira e a saúde mental andam de mãos dadas.

Leia também: Saúde financeira e saúde mental: como equilibrar as duas?

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