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Alguma vez você procurou saber qual é seu gasto mensal, incluindo contas fixas e despesas do dia a dia? Se a sua resposta for não, esse pode ser um sintoma de que a sua vida financeira precisa de mais controle e organização. Afinal, conhecer o próprio custo de vida é um ponto de partida básico para quem busca manter um orçamento equilibrado mesmo diante das crescentes demandas financeiras do dia a dia.

Aluguel, financiamento, internet, celular, conta de luz, jantarzinho com os amigos, aquele Uber que você chamou porque não podia chegar atrasado, os pedidos de aplicativos de delivery que costumam salvar as noites em que a fome e o cansaço se unem num complô contra sua resolução de cozinhar em casa.

Das grandes saídas fixas aos gastos “inofensivos” do dia a dia, mapear a quantidade exata de dinheiro que precisamos para fechar as contas do mês, especialmente aquelas que fogem da rotina e costumam passar despercebidas, é um dos grandes desafios financeiros da vida moderna, uma vez que exige de nós um esforço para sair da zona de conforto e encarar a realidade de frente.

Não é à toa que, segundo pesquisa do SPC-Brasil, 45% dos brasileiros admitem não controlar as próprias finanças, e 31% se dizem inseguros para lidar com o próprio dinheiro, dados que se refletem em sucessivos recordes de pessoas endividadas e inadimplentes no país.

Saber o impacto de cada um desses gastos nas nossas finanças pessoais é o primeiro passo na construção de uma vida financeira mais organizada, estável e saudável.

Confira a seguir como descobrir qual é o seu custo de vida e saiba de que forma essa informação pode ajudá-lo no gerenciamento das suas finanças pessoais.

O que é custo de vida?

Frequente nas conversas cotidianas, o custo de vida é um fator crítico na busca por estabilidade financeira. Em sua essência, ele se se refere a um indicador que representa o conjunto de despesas necessárias para manter um padrão de vida específico. Essas despesas incluem não apenas os gastos básicos, como moradia, alimentação, transporte e saúde, mas também outros fatores que influenciam nosso bem-estar, como lazer, educação e cultura.

Não são raras as pessoas que subestimam as próprias despesas, tratando-as de maneira displicente e criando para si próprias situações de grande desequilíbrio financeiro. Compreender o custo de vida é um fator chave para estabelecermos orçamentos realistas e tomarmos decisões financeiras mais objetivas e pragmáticas.

Veja a seguir alguns elementos-chave que constituem esse conceito:

Moradia: o custo com moradia é frequentemente a maior fatia do bolo. Engloba o aluguel ou financiamento, taxas de condomínio e despesas relacionadas à manutenção da casa.

Alimentação: envolve as despesas com supermercado e refeições fora de casa.

Transporte: inclui gastos com transporte público, combustível, financiamento e manutenção do carro.

Saúde: despesas médicas, plano de saúde e medicamentos entram nessa categoria. O cuidado com a saúde é uma parte significativa do custo de vida.

Educação: seja para crianças em idade escolar, faculdade ou cursos adicionais, as despesas educacionais também contribuem para o custo de vida.

Lazer e cultura: são os gastos com entretenimento, atividades de lazer, viagens e eventos culturais. Essas despesas, embora não sejam estritamente essenciais, desempenham um papel importante no nosso bem-estar.

Qual a importância de conhecer nosso próprio custo de vida?

Um levantamento realizado pelo Instituto FSB Pesquisa mostrou que três em cada dez pessoas no país gastam mais do que ganham. A mesma pesquisa apontou que 47% dos brasileiros consideram as finanças pessoais sua maior preocupação de momento e quase metade da população tem dificuldades com as contas do mês. Só 27% afirmam que conseguem se organizar bem e ter uma sobra de dinheiro.

Embora não seja em si a solução para organizar-se financeiramente e equilibrar o orçamento familiar, conhecer o próprio custo de vida é um passo importante para pôr as contas em dia e vislumbrar uma vida financeira mais tranquila. Seja ela decorrente de um comportamento impulsivo e descontrolado de consumo ou de uma situação de renda mensal altamente comprometida por dívidas, a falta de controle é um grande obstáculo para equilibrar as contas e pôr em prática um planejamento financeiro eficaz, que permita criar orçamentos realistas e a definir metas financeiras alcançáveis.

Ao conhecer com clareza suas despesas, você estará mais preparado para tomar decisões financeiras, sejam elas a de escolher onde morar, como se locomover ou como alocar recursos para lazer.

Ou seja, o custo de vida é uma parte intrínseca da nossa jornada financeira. Ao entendê-lo, ganhamos o poder de administrar nossos recursos com sabedoria, promovendo um equilíbrio saudável entre nossas necessidades e desejos.

Como calcular

Para garantir precisão ao cálculo do seu custo de vida, é importante seguir alguns passos básicos:

1. Liste todas as despesas

Comece fazendo uma lista abrangente de todas as suas despesas mensais. Inclua desde as contas fixas, como aluguel, água, luz e internet, até despesas variáveis, como alimentação, transporte, lazer e educação.

2. Classifique as despesas

Depois de listar todas as despesas, classifique-as em categorias. Isso ajudará a identificar onde a maior parte do seu dinheiro está sendo gasta e facilitará a análise.

3. Some as despesas mensais

Some todas as despesas listadas em cada categoria para obter o total mensal. Este é o seu custo de vida básico.

4. Adicione despesas anuais

Algumas despesas, como seguro do carro, impostos ou viagens, podem ocorrer anualmente. Divida esses valores pelo número de meses do ano e adicione-os à sua lista mensal.

5. Considere despesas eventuais

Além das despesas mensais regulares, pense em gastos não recorrentes, como presentes de aniversário, reparos inesperados ou eventos especiais. Reserve uma quantia mensal para essas eventualidades.

6. Inclua metas financeiras

Se você está economizando para metas específicas, como uma viagem ou a compra de um carro, inclua esses valores mensalmente no seu cálculo. Isso garantirá que suas metas financeiras estejam integradas ao seu orçamento.

7. Compare com a receita mensal

Ao ter o total de despesas mensais, compare-o com sua receita mensal. Isso ajudará a entender se as suas despesas estão alinhadas com seus ganhos ou se ajustes são necessários.

8. Revise e atualize regularmente

O custo de vida não é uma constante; ele pode mudar ao longo do tempo. Revise e atualize sua lista de despesas regularmente para garantir que seu cálculo reflita com precisão sua situação financeira de momento.

Dicas para gerenciar seu custo de vida com inteligência

Gerenciar o custo de vida com inteligência é um passo fundamental para alcançar estabilidade financeira e construir um futuro sólido. Ao compreender suas despesas, estabelecer prioridades e adotar práticas inteligentes de gastos, você estará no caminho certo para uma gestão financeira bem-sucedida.

Faça um levantamento detalhado

Antes de tudo, é fundamental identificar todas as despesas mensais. Desde contas fixas até pequenas despesas diárias, um levantamento detalhado proporciona uma visão abrangente dos gastos.

Estabeleça prioridades

Procure diferenciar necessidades essenciais de desejos momentâneos e imediatistas. Isso ajudará a concentrar recursos nas áreas mais críticas, preservando o equilíbrio financeiro.

Estabeleça um orçamento realista

Baseado no levantamento de despesas, crie um orçamento realista. Defina limites para cada categoria de gastos e assegure-se de se manter fiel a esses limites.

Esteja atento a despesas supérfluas

Avalie periodicamente seus gastos e identifique áreas onde é possível fazer cortes. Pequenas economias em várias frentes podem resultar em uma diferença significativa ao final do mês.

Invista em educação financeira

Conhecimento é poder. Investir tempo em entender os princípios básicos de educação financeira pode proporcionar habilidades valiosas para tomar decisões informadas sobre o dinheiro.

Busque alternativas inteligentes

Esteja sempre atento a oportunidades de economizar sem comprometer a qualidade de vida. Seja na escolha de marcas mais acessíveis, na busca por promoções ou na consideração de alternativas mais sustentáveis, há diversas maneiras de otimizar os gastos.

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