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A chegada do fim de ano costuma trazer, junto com o festejado espírito do Natal, aquela tentação de comprar coisas para os entes queridos e para si próprio, necessárias ou não. Sabendo disso, os players do comércio oferecem as maiores facilidades em crédito e parcelamentos, e é aí que mora o perigo do endividamento.

Para passar ileso por esse período, o ideal é fazer ao longo do ano um planejamento que evite a perda de controle nessa época. Mas, caso você não tenha tido esse cuidado, não entre em pânico: sempre é tempo para assumir o controle da situação.

Sabendo que muitas pessoas receberam o 13º salário, o pessoal do comércio costuma oferecer bons descontos para pagamento à vista. Por bons descontos entende-se algo da ordem de 20% ou 30% ou acima disso.

Na hora da compra, lembre-se de que o mercado está sabendo que boa parte dos consumidores – 33%, segundo pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL SPC) – tenciona usar seu 13º em compras de Natal. Caso não obtenha um bom desconto pode ser preferível parcelar – desde que você faça isso de forma que não aumente seu endividamento no novo ano.

Definido o limite de gastos, é hora de pesquisar preços, tarefa que pode ser feita com a ajuda de sites como Buscapé, Zoom e Escolha Segura.

Também vale dar uma volta pelo comércio para ver os valores dos produtos nas lojas e pesquisar sobre outlets que tenham o presente que você procura. Essas lojas vendem produtos que já saíram de coleção e costumam ter preços bem mais baixos.

Confira abaixo mais 5 dicas para não se complicar nesse período em que inevitavelmente acabamos gastando bem mais do que no restante do ano.

1. Planejamento é tudo

Ainda que você não tenha se preparado ao longo do ano para enfrentar esse período com aquela reservinha garantida, sempre é tempo de se planejar. Consuma dentro das suas possibilidades, ou seja, avalie seu orçamento de dezembro e programe-se para que os gastos deste mês caibam no seu bolso. Quando for às compras de Natal, saiba até onde sua conta bancária te permite chegar. Estipule a quantidade de pessoas a serem presenteadas e estabeleça valores máximos para cada presente que for comprar.

2. Estabeleça prioridades

Se, por um lado, querer nem sempre é poder, também é verdade que nem tudo o que podemos devemos. Portanto, antes de sair comprando tudo o que der vontade, lembre-se de que o saldo disponível na sua conta não é ilimitado. Com parte do orçamento destinada às compras de fim de ano, faça uma lista dos itens a serem adquiridos por ordem de importância. Certamente você perceberá que muitos deles podem ficar para depois.

3. Antes de comprar, pesquise

Essa é uma das dicas mais óbvias, mas também mais importantes. Isso porque, no calor do momento e com tantos estímulos à nossa volta, é muito mais fácil cairmos na tentação das compras por impulso. Aquelas que fazemos sem pensar muito, movidos por uma empolgação passageira. O segredo aqui é: viu algo que gostaria de comprar? Pesquise em outras lojas, compare preços na internet, veja se há produtos similares de outras marcas mais em conta, confira se não há uma promoção do mesmo item na próxima esquina.

4. Organize-se para ir às compras

Antes de sair, saiba exatamente o que vai comprar. Uma boa estratégia é comprar por atacado, sempre que possível. Muitos estabelecimentos oferecem descontos e benefícios para compras de vários itens iguais. A mesma lógica se aplica caso você pretenda dar presentes iguais para diversas pessoas: procure comprar tudo junto e aproveite promoções como “leve três pague dois”. Mas cuidado: não vá cair na cilada de comprar uma quantidade maior do que a inicialmente planejada só porque viu uma oferta irresistível.

A internet, neste caso, pode ser uma boa alternativa, uma vez que muitos sites costumam oferecem promoções, descontos e frete grátis para compras acima de determinado valor.

5. Ajuste seu mindset financeiro

Mais do que um planejamento orçamentário ou uma organização das finanças pessoais, o mindset financeiro pode ser definido como a nossa mentalidade em relação ao dinheiro, ou a forma como nossa mente está programada para lidar com ele. Ele diz respeito ao modo como tomamos nossas decisões econômicas. 
 
Assim, ajustar o mindset financeiro nos ajuda a direcionar melhor nosso comportamento financeiro e nossas decisões de compra. Pouco a pouco, pensamentos como “dinheiro foi feito para gastar” ou “vou comprar porque eu mereço”, por exemplo, dão lugar a uma visão mais consciente e realista da nossa própria condição financeira.

Se você não quer começar 2023 já enforcado com as compras de Natal, comece desde já a reprogramar seus hábitos mentais e suas atitudes em relação ao dinheiro.

Leia também: Endividamento: dicas práticas para sair do aperto

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