A aproximação do fim do ano torna mais próximo, também, o pagamento de um benefício muito aguardado pelos trabalhadores assalariados: o 13º salário. É o tempo de decidir o melhor uso a fazer dele, já que as opções podem ser várias, mesmo para aqueles que já tenham antecipado o recebimento de metade do benefício nas férias.
Com tantas possibilidades de uso – de pagar dívidas a planejar as férias –, é essencial tomar decisões conscientes para maximizar seu impacto. O caminho mais comum para a maioria tende a ser a resolução de problemas financeiros — como pagar dívidas em atraso –, mas são frequentes também decisões como montar uma reserva para emergências ou para o futuro ou, ainda, para as férias que se aproximam.
Neste artigo, a Crediativos explica tudo que você precisa saber sobre o 13º salário: o que é, quem tem direito, quando é pago e, principalmente, como usá-lo de forma estratégica, com foco em quitar dívidas. Nosso objetivo é ajudar você a aproveitar esse recurso para melhorar sua saúde financeira e planejar um 2026 mais equilibrado.
O que é o 13º salário
O 13º salário é uma gratificação anual paga aos trabalhadores brasileiros com carteira assinada, e seu objetivo inicial era oferecer um reforço financeiro no fim do ano.
Instituído em 1962, esse benefício foi criado para ajudar os trabalhadores a enfrentarem os gastos típicos da época, como compras de Natal e pagamento de dívidas acumuladas ao longo do ano.
O 13º é também é uma forma de reconhecer o esforço do trabalhador e contribuir para a economia do País, incentivando o comércio e impulsionando as vendas de fim de ano. Esse valor extra, que chega ao bolso do trabalhador em duas parcelas, pode ser um grande aliado para quem pretende quitar dívidas ou tem planos para o ano seguinte. Com um bom planejamento, pode ser o empurrão que faltava para alcançar seus objetivos financeiros.
O 13º equivale a um mês de salário completo para quem trabalhou o ano todo na mesma empresa. Isso significa que, se você recebe um salário fixo, o valor do seu 13º será igual ao seu mais recente salário mensal. Caso tenha trabalhado na empresa por menos de 12 meses, seu valor será proporcional ao tempo de serviço.
Além do salário fixo, outros fatores podem impactar o valor do 13º, como horas extras e adicionais noturnos, por exemplo. Isso significa que seu valor pode ser maior do que você imagina.
Esse pagamento extra é um direito garantido a todos os trabalhadores com carteira assinada e é uma excelente oportunidade para organizar o orçamento com mais folga.
Quem recebe o 13º Salário?
O 13º é um direito assegurado a todos os trabalhadores com carteira assinada, incluindo:
- Profissionais em regime CLT (setor público ou privado);
- Empregados domésticos;
- Trabalhadores temporários ou com contrato intermitente (proporcional ao tempo de serviço);
- Aposentados e pensionistas do INSS.
Para aposentados e pensionistas, o INSS costuma antecipar a primeira parcela no meio do ano, pagando a segunda paga até dezembro. Se você trabalha sob regime CLT, é importante conhecer os prazos e regras para garantir que o benefício seja recebido corretamente.
Quando o 13º é pago?
O pagamento do 13º salário é feito em duas parcelas, a primeira entre os meses de fevereiro e novembro, a segunda até 20 de dezembro. A primeira corresponde a metade do valor total, ficando para a segunda parcela os descontos obrigatórios, como INSS e Imposto de Renda, caso aplicável.
Se você trabalha com carteira assinada, fique atento a esses prazos.

13º em parcela única
Embora a regra geral seja o pagamento do 13º em duas parcelas, algumas empresas optam por pagar todo o benefício de uma vez. Isso é permitido por lei, desde que haja um acordo prévio com o trabalhador ou uma convenção coletiva que determine essa prática. Nesse caso, o valor total deve ser depositado até 30 de novembro, deduzidos os descontos legais.
Horas extras
Se o trabalhador faz horas extras de forma habitual, elas também são computadas no cálculo do 13º. O cálculo é feito somando todas as horas extras trabalhadas no ano, divididas pelo número de meses trabalhados e adicionando essa média ao valor do 13º.
Por exemplo, se você trabalhou 20 horas extras por mês, com o valor da hora extra de R$ 15, o cálculo será assim: 20 horas extras X 15 = R$ 300 (por mês). Essa média de R$ 300 mensais será somada ao valor do seu salário para compor o 13º. Ou seja, se o seu salário for de R$ 2.500, o valor do 13º, considerando as horas extras, será de: R$ 2.500 + R$ 300 = R$ 2.800.
Dessa forma, as horas extras têm um impacto direto no valor final do seu 13º, aumentando o total a ser recebido.
Vale lembrar que essa média só é considerada se as horas extras forem frequentes ao longo do ano.
Descontos do 13º salário
O 13º salário também está sujeito a descontos, assim como o salário regular, incluindo contribuição para o INSS e Imposto de Renda, este para os que recebem acima de R$ 2.259,20. Para quem ultrapassa essa faixa, o desconto é progressivo, de 7,5% até 27,5%.
Antecipação do 13º: quando pode ser feita
A legislação permite antecipar a primeira parcela junto com as férias, desde que o pedido seja feito até o final de janeiro. Essa antecipação, garantida pela Lei nº 4.749/65, é um direito do trabalhador, e a empresa não pode recusá-lo.
O direito ao adiantamento do 13º é garantido a todos os trabalhadores com registro em carteira, e pode ser vantajoso para quem já está planejando férias ou compras maiores ao longo do ano, propiciando mais recursos no momento necessário.
As empresas devem antecipar a primeira parcela, seja em conjunto com o período de férias ou em outro momento. Importante destacar que, se solicitada a antecipação em janeiro, para recebimento durante as férias, a empresa não tem o direito de recusar.
Vantagens e cuidados com a antecipação do 13º
A antecipação do 13º, especialmente junto às férias, pode ser uma estratégia útil para quem precisa de recursos extras no meio do ano, como para viagens ou investimentos.
Para o trabalhador, isso significa maior flexibilidade financeira. Para as empresas, a antecipação pode melhorar o engajamento, fortalecer o vínculo com os colaboradores e até reduzir o turnover, na medida em que demonstra cuidado com as necessidades financeiras dos funcionários.
No entanto, é crucial planejar bem. Se você antecipar a primeira parcela, lembre-se de que o valor recebido no fim do ano será menor, o que pode impactar o orçamento para despesas sazonais. Caso opte por antecipação via bancos, avalie o Custo Efetivo Total (CET) e os juros, que podem reduzir o valor líquido. A chave é tomar decisões conscientes, alinhadas ao seu planejamento financeiro.
Como usar o 13º Salário com inteligência: priorize o pagamento de dívidas
O 13º salário pode ser um importante aliado da sua saúde financeira, especialmente em um contexto de alta de juros e inflação. Dados do Banco Central mostram que, em 2025, os juros do cartão de crédito rotativo podem chegar a 400% ao ano, tornando o pagamento de dívidas uma prioridade. Abaixo, listamos estratégias para usar o 13º de forma inteligente, com ênfase em quitar dívidas:
– Priorize dívidas com juros mais altos
Foque em dívidas com juros altos, como cartão de crédito, cheque especial ou empréstimos pessoais. Essas dívidas crescem rapidamente e comprometem o orçamento.
Por exemplo, uma dívida de R$ 5 mil no cartão de crédito com juros de 15% ao mês pode dobrar em menos de um ano. Use o 13º para quitar ou reduzir essas pendências, priorizando as de maior custo.
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– Negocie com credores
Antes de usar o 13º, entre em contato com bancos ou credores para negociar descontos ou parcelamentos. Muitos oferecem condições especiais no fim do ano, possibilitando quitar dívidas com valores reduzidos. Por exemplo, uma dívida de R$ 10 mil pode ser negociada por R$ 6 mil à vista, maximizando o impacto do seu 13º.
– Planeje despesas de início de ano
Reserve parte do 13º para despesas do novo ano, como IPVA, IPTU ou material escolar. Isso evita novas dívidas e garante um início de ano mais tranquilo. Por exemplo, se seu 13º é R$ 3 mil, destine R$ 1,5 mil para dívidas, R$ 1 mil para despesas sazonais e R$ 500 para poupança.
– Crie uma reserva de emergência
Após quitar dívidas prioritárias, destine 10% a 20% do 13º para uma reserva de emergência. Essa poupança, equivalente a 3 a 6 meses de despesas básicas, protege contra imprevistos, como despesas médicas, e reduz a necessidade de novos empréstimos.
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