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Você já se deu conta de quanto a sua vida financeira impacta no seu bem-estar e na sua saúde física e mental? É praticamente impossível manter um estado mental tranquilo e equilibrado quando as nossas finanças estão em desequilíbrio. É por isso que, quando falamos em iniciativas de autocuidado, precisamos contemplar também a atenção que damos à nossa saúde financeira.

Estresse, ansiedade e insônia são apenas alguns dos sintomas que podem estar associados às dificuldades financeiras que enfrentamos em certos momentos da vida. E é aí que o problema tende a se transformar em uma bola de neve: sob estresse ou movidos pela ansiedade tendemos a tomar decisões financeiras impensadas e equivocadas, que nos levam a ainda mais prejuízos e desequilíbrio.

A verdade é que a relação entre finanças e saúde é mais estreita do que muitas vezes nos damos conta. Por isso, se quisermos avançar em direção aos objetivos que traçamos para nossa vida, os cuidados para preservar a saúde das nossas finanças devem estar sempre em primeiro plano, ao lado dos físicos, emocionais e mentais.

O que significa ter saúde financeira?

Basicamente, uma pessoa financeiramente saudável é aquela capaz de cumprir com seus compromissos financeiros e tomar decisões conscientes e planejadas, guiadas por um planejamento racional no qual estão contemplados objetivos de médio e longo prazo.

Assim como acontece com a nossa saúde física e mental, preservar a saúde financeira também envolve método, constância e disciplina. Sabe aquelas recomendações que a gente sempre ouve quando quer desenvolver hábitos mais saudáveis? Não adianta passar um dia inteiro se alimentando de forma regrada e fazendo exercícios: é preciso inserir essas práticas na rotina.

Com as finanças funciona do mesmo jeito: são os hábitos incorporados ao seu dia a dia, tais como anotar gastos, checar motivações de consumo, reduzir desperdícios, fazer planilhas e organizar o orçamento, que irão determinar o equilíbrio da sua vida financeira.

Cinco sinais de alerta

Descontrole no orçamento é o primeiro passo para uma situação de endividamento que certamente vai deixar você mais longe das suas metas. Você sente que não está no controle das suas finanças, que não é capaz de traçar planos financeiros e que não tem liberdade para fazer escolhas? Isso significa que sua saúde financeira pode estar ameaçada e é hora de fazer um check-up urgente.

Se você sente que a sua saúde financeira não vai bem, fique atento aos indícios apontados a seguir. Caso identifique um ou mais deles, ligue o sinal de alerta e comece a agir para reverter a situação antes que ela se torne uma bola de neve cada vez mais difícil de ser resolvida.

1. Descontrole das receitas e despesas

Você tem ideia exata de quanto ganha e quanto gasta por mês? Quando não controlamos para onde vai nosso dinheiro, acabamos gastando mais do que deveríamos. Crie o hábito de mapear as entradas e saídas do seu orçamento.

2. Uso frequente do cheque especial

O cheque especial é um recurso para ser usado em emergências, pois é sujeito a juros altos. Portanto só deve ser considerado em último caso. Usá-lo com frequência causa endividamento onerado com juros e demonstra falta de planejamento para pagar as despesas.

3. Atraso no pagamento das contas

Se o orçamento fica muito apertado todos os meses e você acaba deixando de pagar as contas em dia, certamente é preciso fazer mudanças. Reduzir contas de consumo, enxugar planos de internet e celular, ou mesmo procurar formas de obter renda extra são algumas opções.

4. Excessos com o cartão de crédito

Ele não deixa de ser uma ferramenta muito útil, mas é preciso usá-lo com cautela, pois é sujeito a juros quando não quitado no vencimento. Programe-se para comprar a crédito somente o que de fato for necessário e procure fazer o pagamento integral da fatura na data de vencimento.

5. Teto de 30% da renda comprometida

Esse é o limite recomendado por bancos e financiadoras para empréstimos, parcelamentos e financiamentos. Se ultrapassado, é provável que ponha em risco algumas despesas básicas.

Se reconheceu em alguns ou todos os cinco sinais de alerta que listamos aqui? É hora de dedicar um tempo para avaliar sua situação financeira e como seu dinheiro está sendo gasto.

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